PROGRAMA APADRINHAMENTO AFETIVO

O QUE NOS UNE É O AMOR

Você tem o desejo de ajudar a ressignificar a vida de crianças e adolescentes em acolhimento institucional? O programa de Apadrinhamento Afetivo é um importante instrumento neste sentido.

Quem se disponibiliza a apadrinhar um ser que já passou por tantos desafios, privações e lutas, certamente é alguém preocupado em contribuir para um mundo melhor.

Como dizia o prêmio Nobel da Paz de 1984, Desmond Tutu: Nós somos um! A minha humanidade está diretamente ligada à sua humanidade. Sem a sua, a minha não existe! Quer saber mais?

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E-BOOK DO APADRINHAMENTO AFETIVO

FORMAS DE
APADRINHAMENTO

O Programa de Apadrinhamento conta com três modalidades disponíveis para cadastro, conforme o perfil e interesse do pretendente:

Apadrinhamento Afetivo

Nesta modalidade, o pretendente se inscreve com o intuito de formar um vínculo de responsabilidade e afeto para com a criança / adolescente, proporcionando vivências extra abrigo.

Apadrinhamento Financeiro

Nesta modalidade, o pretendente tem como único objetivo direcionar recursos financeiros a uma determinada criança ou adolescente, durante o seu período de acolhimento institucional, sem necessariamente ter contato direto.

Prestador de Serviços

Nesta modalidade, o pretendente se inscreve com o objetivo de tornar-se um voluntário da instituição, fornecendo algum serviço de forma gratuita e inserindo-se no banco de voluntários da casa de acolhimento para que, sempre que necessário, a instituição possa contar com seus serviços. Nesta modalidade, não ocorre envolvimento afetivo e/ou financeiro para com os acolhidos. É um padrinho da instituição.

PRÉ-REQUISITOS PARA SER UM PADRINHO AFETIVO

Para se inscrever no Programa de Apadrinhamento Afetivo é necessário que os seguintes requisitos sejam cumpridos:

Possuir idade mínima de 25 anos; Ter disponibilidade para participar do processo de preparação e seleção; Ter disponibilidade para convívio semanal e/ou quinzenal com o afilhado; Ter apoio dos familiares para o desenvolvimento do projeto; Não estar inscrito no CUIDA – Cadastro Único de Adoção; Residir na Grande Florianópolis; Apresentar a seguinte documentação: • RG (Cópia); • CPF (Cópia); • Certidão Negativa de Antecedentes Criminais; • Comprovante de Residência; Participar da capacitação e reuniões de alinhamento; Assinar Termo de Adesão com a Instituição; Assinar Termo de Parceria com a criança ou adolescente;

QUAIS SÃO OS PRÉ-REQUISITOS PARA OS ACOLHIDOS

Crianças e adolescentes com remotas chances de adoção, aqueles que por idade avançada ou por problemas de saúde, não se encaixam no perfil escolhido por famílias habilitadas à adoção

QUAIS SÃO OS DIREITOS E RESPONSABILIDADES DOS PADRINHOS?

– Realizar visitas dentro do espaço do Abrigo Institucional com aviso prévio; – Conviver com o afilhado e incluí-lo em sua vida familiar e social, dentro das atividades adequadas para a sua faixa etária; – Levar a criança/adolescente para passeios previamente autorizados; – Participar de eventos e datas significativas para o afilhado – previamente agendados; – Presentear o afilhado, dentro dos padrões adequados à sua idade; – Participar da vida escolar, acompanhando os estudos, reuniões, eventos; – Participar de consultas médicas/odontológicas; – Ser atendido pela equipe técnica com agendamento prévio e/ou em situação de emergência; – Viajar, desde que solicite autorização prévia; – Desligar-se do programa a qualquer tempo, com aviso prévio, por meio de pedido formal, para que a criança ou adolescente tenha tempo hábil de ser preparado para o desvínculo.

COMO FUNCIONA
NA PRÁTICA?

Primeiro o interessado faz a inscrição na Plataforma Jornada Colaborativa de Apadrinhamento, que dará acesso ao curso virtual para pretendentes. Depois de concluir esta etapa, você receberá um questionário para Habilitação. Concluindo este processo, ficará no Banco de Dados, disponível a todas as casas de acolhimento de Florianópolis. Assim que iniciar o processo com uma criança/adolescente assinará o Termo de Adesão – um documento formalizando o ingresso ao programa. Quando surgir uma oportunidade de iniciar um vínculo de uma criança/adolescente com um padrinho afetivo, a instituição inicia o processo de escuta e acolhimento dos desejos deste acolhido. O objetivo é verificar se há abertura e estrutura emocional para dar os primeiros passos em direção à formação deste novo vínculo.

Assim como ocorre com o acolhido, o pretendente é chamado para uma escuta qualificada com a equipe técnica. Alguns encontros são agendados, para a avaliação das motivações, da personalidade e contexto de vida dos pretendentes e demais envolvidos no processo. Claro, a gente sempre prioriza o melhor interesse da criança ou adolescente, conforme preconiza o ECA. E, por fim, ao verificar que há disponibilidade e estrutura emocional, tanto do acolhido como dos padrinhos, inicia-se o processo de aproximação entre acolhidos e padrinhos.

Você tem interesse em
ser um padrinho ou madrinha?